O debate realizado ontem trouxe à tona importantes questões sobre as candidaturas para a reitoria da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Entre os candidatos, Camilo se destacou por sua aparente falta de preparo e conhecimento acerca da instituição e da estrutura administrativa do governo federal.
Durante sua participação, foi perceptível que Camilo não estava à altura das expectativas para o cargo. Sua apresentação das propostas foi marcada por gaguejos e insegurança, evidenciando uma falta de fluência ao abordar temas cruciais para a gestão da universidade. Além disso, em várias ocasiões, ele demonstrou desconhecimento sobre a UFCG e suas necessidades, o que levanta preocupações sobre sua capacidade de liderança.
Uma das estratégias mais notáveis foi sua escolha de deixar a candidata a vice-reitoria falar mais, o que gerou questionamentos sobre seu papel como futuro reitor. Seria Camilo um "reitor sombra", assim como já foi vice-reitor entre 2017 e 2020? Essa dúvida pairou no ar durante o debate, refletindo a insegurança que permeou suas falas.
A falta de diálogo, tato e argumentos sólidos apresentados por Camilo são preocupantes, especialmente considerando a importância de um gestor que saiba vivenciar e conquistar recursos em Brasília. A capacidade de estabelecer conexões e dialogar com diferentes esferas do governo é fundamental para garantir o desenvolvimento da UFCG e o bem-estar da comunidade acadêmica.
Em contraste com outros candidatos que demonstraram firmeza e conhecimento profundo sobre as demandas da universidade, Camilo deixou transparecer uma vulnerabilidade que pode ser um obstáculo significativo em sua candidatura. O debate serviu como um alerta para os eleitores sobre a importância de escolher um líder preparado para enfrentar os desafios da gestão universitária.